Tobias, filho de Tobit e Sara, teria que cumprir uma jornada para um lugar e por um caminho desconhecidos. A família ficou insegura e apreensiva. As reações do pai e da mãe foram diferentes.
Em nossos dias, quantas vezes os filhos precisam fazer jornadas semelhantes? Na escolha de uma profissão, do curso a ser feito na faculdade, num aprendizado da vida, na escolha das amizades, do namorado(a)... Os pais, assim como ocorreu com a família de Tobias, ficam inseguros, às vezes apoiam e outras vezes reprimem a caminhada dos filhos.
Esse foi o ponto do debate realizado no dia 3 de maio, no círculo bíblico da Comunidade Cristo Rei. O grupo utilizou um texto de Tobias (5, 1 – 6, 9) para ajudar a refletir sobre fatos semelhantes que acontecem em nosso dia a dia.
O grupo refletiu sobre isso e viu que, muitas vezes os pais querem escolher os passos a serem dados pelos filhos, não querem que as “crias” saiam debaixo de suas asas... Quantas meninas são obrigadas a fazer balé ou serem top model desde criança, não é mesmo? E quantas vezes, por excesso de zelo, impedimos que nossos filhos aprendam com a prática cotidiana?
O grupo viu que o ideal é os pais deixarem os filhos trilharem seus próprios caminhos. Mas, viu também que isso não significa que os pais devem abandoná-los à própria sorte. Os textos “Liberdade é diferente de abandono” e “Dor de parto e de partir”, da professora Lígia Pacheco, podem contribuir com a reflexão. Aliás, vale à pena acompanhar a coluna dela no site da revista Pais&Fihos.
Antes do final do encontro, para refletir sobre o auxílio que devemos buscar em momentos de insegurança e quando rumamos para o desconhecido, o grupo cantou o salmo 23 (22). É claro que não dá para resumir o encontro todo em uma folha, mas quem quiser pode ler o roteiro preparado pelo grupo para o 6º Encontro de estudo do livro de Tobias.
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